domingo, 31 de julho de 2011


A história da Pilha

A pilha é, hoje em dia, parte fundamental de diversos eletrodomésticos e equipamentos. Sua acessibilidade e praticidade fizeram com que as pilhas ganhassem tanta importância. Mas poucos ainda sabem como ela surgiu, como ela era e como funciona.
Em 1800 a primeira pilha foi inventada por Alessandro Volta, físico Italiano. Luigi Galvani (1737-1798), professor de anatomia da Universidade de Bolonha na Itália, moveu a perna de uma rã morta ao encostar uma barra de metal em sua perna, ele acreditou que o próprio corpo da rã possuía eletricidade, entretanto Alessandro não acreditou nessa explicação, e passou a estudar esse fenômeno. Após algum tempo, ele percebeu que não era a rã que possuía a eletricidade, mas sim que aquele efeito era causado por reações químicas entre as duas barras de metal, aquela que segurava a rã suspensa e aquela que ele encostou na perna da rã.
Na sequência dessa descoberta, Volta construiu uma pilha alternadamente discos de cobre e de zinco separados por tecidos embebidos numa solução aquosa de ácido sulfúrico (Figura 1). Esse modelo de pilha ainda é usado em alguns tipos de baterias de carros.
Aperfeiçoando a pilha de Volta, John Daniell, em 1836, construiu uma pilha eletroquímica. A pilha de Daniell possui uma placa de Zinco (Zn) mergulhada em uma solução de ZnSO4 e uma placa de Cobre (Cu) mergulhada em uma solução de CuSO4. As duas soluções contendo as placas são ligadas por uma “ponte porosa”, geralmente de porcelana (Figura 2).
Eis que então, em 1865 o engenheiro francês George Leclanché (1839-1882), inventa a chamada “pilha seca”, sendo esta a pilha usada atualmente em lanternas, rádios, controles e os mais diversos aparelhos. Quando inventada surtiu grande ajuda, já que não precisava conter recipientes de soluções aquosas, dando assim o nome de pilha seca.
A pilha de Leclanché consiste numa barra de grafite envolvida por zinco, que é seu ânodo (negativo). Esse zinco é isolado dos restantes materiais da pilha por uma camada de papel poroso. A pilha contém, como eletrólito, uma solução de cloreto de amónio a 10-30%. Em seu interior possui uma barra de grafite, seu cátodo (positivo).  O grafite é envolvido por uma camada de dióxido de manganésio, que fixa o hidrogênio livre (Figura 3).
Da esquerda para a direita. Figura 1, pilha de Volta. Figura 2, pilha eletroquímica. Figura 3, pilha seca.
31/07/11, Vanderson Cagliari





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